Só não me peça para esperar
sábado, 11 de fevereiro de 2012 by Jéssica Vasconcelos
Batimento acelerado, unhas roídas, mãos tremulas segurando o
lápis. Não era nada demais, era só ansiedade.
A ansiedade sempre a maltratou, tornava-se imprestável por qualquer
motivo. Perdia noites de sono, seu bruxismo aumentava, ficava extremamente
nervosa. Era difícil, parecia incurável, nem as sessões de terapia adiantavam. Perdia diversas oportunidades por causa da ansiedade. Perdia
meia vida com ansiedade e o restante para recuperar-se das expectativas. Parece
exagero, porém é a realidade. A realidade da maldita espera.