Incógnitas do viver


Tenho divago muito sobre o sentido da vida nas últimas semanas, mais do que sempre fiz, e não consigo expressar uma conclusão sobre todas as minhas teorias, porque a vida é simplesmente complicada, cheia de sentidos sem razão, de tristes alegrias, de derrotas vitoriosas. E em todas as minhas teorias, só consigo chegar a questões que as pessoas desconsideram, por receio de contrariar certos paradigmas.
Por isso chego as minhas principais perguntas: Até que ponto vale cuidar-se para viver mais, tendo que privar-se de coisas que se tem vontade de fazer? Até que ponto vale preocupar-se com a aparência para agradar pessoas que só querem saber do exterior? Até que ponto vale reprimir a vontade de gritar e dançar no meio da rua, só para não parecer louco e adequar-se a sociedade? Até que ponto vale pensar para viver? E até que ponto vale viver sem pensar?
A vida é um negócio complicado, parece ser difícil de entender, mas é fácil, as pessoas que complicam. Todo mundo espera mais. Todo mundo espera viver mais. As vezes, viver mais é viver em vão, não são precisos cem anos de vida para dizer que aproveitou a vida, muitos vivem mais em vinte anos do que outros em cem. Por isso digo que a vida é complicada, não se pode considera-la por tempo cronológico, porque o tempo não diz nada, prender-se ao tempo é bobagem, é deixar de viver.
Eu por exemplo, as vezes sinto que não terei muitos anos a se viver, por isso decidi viver sem vergonha do mundo, sem pensar direito. Quem me conhece sabe que vivo fazendo coisas sem sentido e diminuindo o que chamam de moral, perante aos padrões da sociedade, mas quem disse que eu ligo? Eu ligo em ser triste, em estar deprimida, em me recuperar das surras que a vida já me deu, isso sim é algo a se preocupar.  Porque do resto... ah, o resto não importa, só vivo em busca da felicidade que é o único bem realmente útil nessa vida louca cheia de curvas. Por isso hoje eu digo, talvez eu nem queria viver muitos anos, mas eu quero viver muito!
Viver é um verbo cheio de redundâncias, por que afinal, o que é viver? Muitos têm vida, mas não vivem. Viver é um estado de espírito, é fazer com que o mundo te veja, é fazer a diferença as pessoas, é ter a vida para si e não depender de ninguém, é não ter vergonha de ser quem é nem do que faz... Viver é ser feliz e ter orgulho disso. Viver é não ter medo da vida.

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